Articular e animar a Pastoral da Comunicação nos Regionais, Dioceses, Prelazias onde ela não está constituída e apoiar onde ela já existe para que o anúncio da Boa
Nova chegue a todos com a cultura da comunicação.
Integrar a Pastoral da Comunicação no conjunto da Pastoral da CNBB, proporcionando aos assessores da CNBB conteúdos teóricos e práticos, sobretudo os de liturgia, juventude, Amazônia, catequese e ensino religioso, para que possam realizar seus projetos pastorais a partir da cultura da comunicação.
Encontro Nacional da Pastoral da Comunicação
Durante o Encontro Nacional da Pastoral da Comunicação que aconteceu na cidade de Aparecida, SP, nos dias 2 a 6 de julho de 2008, foi consagrada a Nossa Senhora Aparecida, a comunicação da Igreja do Brasil, para que ela nos ensine a comunicar Jesus a todos como ela o comunicou e continua comunicando.
O evento contou com a presença de 160 participantes, entre bispos, sacerdotes, religiosos, religiosas, seminaristas, leigos e leigas que refletiram e debaterem a comunicação na Igreja para o anúncio da Boa Nova a partir da cultura da comunicação gerada pela revolução das novas tecnologias.
No Encontro emergiram indicações e pistas dos trabalhos em grupo:
Como organizar a Pastoral da Comunicação
A Pascom – Pastoral da Comunicação se estrutura a partir de dois Documentos, a Instrução “Aetatis Noavae” e estudos da CNBB, n° 75, Igreja e comunicação. Estes Documentos são fundamentais e básicos para realizar o planejamento, animar e articular a PASCOM nos Regionais, Dioceses, Prelazias e Paróquias na Igreja do Brasil enquanto processos e meios de comunicação.
A Instrução Aetatis Novae propõe, também, 03 estratégias prioritárias: a criação de grupos da PASCOM nos Regionais, nas Dioceses, nas paroquiais e a articulação para uma comunicação democrática, dialógica e participativa.
No Documento n° 75 da CNBB, a PASCOM encontra a definição da Pastoral da comunicação, de forma clara, objetiva e sintética. E explicita que, “É a pastoral do ser/estar em comunhão/comunidade. É a pastoral da acolhida, da participação, das inter-relações humanas, da organização solidária e do planejamento democrático do uso dos recursos e instrumentos da comunicação. Não é uma pastoral a mais, mas aquela que integra todas as demais pastorais”.
O Documento continua na sua reflexão e situa a posição da PASCOM no conjunto das demais pastorais da Igreja e explicita: “A PASCOM perpassa, pela própria razão de ser, as ações das demais pastorais, animando-as e colocando-se a serviço, tendo como referencial programático a Pastoral de Conjunto”.
No entanto, as reflexões e o olhar da Igreja sempre acompanharam o surgimento dos novos meios de comunicação que foram emergindo na sociedade e interferindo nas novas formas de relações.
Foi a partir do surgimento da imprensa, que a Igreja deu inicio a promulgação de Documentos que orientam, indicam caminhos que pautam como os meios de comunicação se inserem na sociedade segundo as orientações humanas e cristãs.
Bem no início do surgimento da imprensa, 25 de novembro de 1766, o papa Clemente XII promulgou a encíclica Christianae republicae, a única que, até hoje, trabalha os problemas ligados à literatura e às publicações em geral.
No entanto, a PASCOM pode refletir e encontrar referências em outros Documentos promulgados pela Igreja Católica, que indicam quais os caminhos para os meios e processos de comunicação da ação pastoral na Igreja. Foram os seguintes: